Parabéns a vida!

Hoje completo mais um ano de vida, ou um ano mais próximo da morte (risos). É em momentos como esse que normalmente traçamos metas, desejose realizações. Mas é em momentos como esse que fazemos um balanço de como está sendo a nossa vida, e nos indagamos se vivemos até então ou apenas sobrevivemos.
Hoje completo meu 23º ano de vida, parece muito ou até mesmo pouco. Muito para quem com pouca idade já deixou esse mundo, e pouco, até mesmo insignificante considerando que nessa idade Isaac Newton já teria mostrado ao mundo a Teoria da Gravidade Universal e Noel Rosa ja tinha uma vasta composição.
Cada um segue aquilo que é para seguir, eu estou no meu caminho e sei da minah missão.
Hoje com mais maturidade percebi que as adversidades que eu dive no decorrer de minha existencia foram essenciais para moldar o carater que hoje tenho. E devido a isso, posso ter me tornado mais rude e seco, mas me tornei mais humano e até mesmo mais responsavel.
Deixo aos poucos e loucos e leem essas palavras, que por mais que achamos que nossa vida é miserável pense que só carregamos aquilo que podemos aguentar, o que parece utópico, tendo em vista que o fardo parece ser pesado. Mas eu garanto que não existe problema maior que a vontade de você querer supera-lo, e que dessa batalha você sairá mais forte do que quando entrou nela.
É com sabedoria e humildade que hoje vejo que meu passado, por mais infantil e até mesmo doloroso que foi, agora vejo que foi belo e bato palmas e agradeço para todos aqueles que já duvidaram e até mesmo me apunhalaram pelas costas.
Esse dia que completo 276 meses de vida, deixo minha homenagem a um homem que serve de exemplo para todos, de que ódio gera ódio e que se temos que começar a mudar por nós mesmo antes de querer mudar o mundo.
No final do ano eu tive o prazer de assistir o filme "Invictus" que conta a história da seleção de rugby da Africa do Sul e toda uma histporia por trás. E nesse filme Nelson Mandela (Morgan Freeman) comenta a François (Matt Damon) sobre um poema que o inspirava quando ele estava preso na Ilha de Robben. Procurei sobre ele e se trata de um um pequeno poema intitulado "Invictus" do poeta Inglês William Ernest Henley (1849 - 1903). Ele foi escrito em 1875 e publicado pela primeira vez em 1888.
Eis então que publico esse poema e espero que sirva de inspiração para quem eventualmente possa ler...

De dentro da noite que me cobre,

Negra como a cova, de ponta a ponta,

Eu agradeço a quaisquer deuses que sejam,

Pela minha alma inconquistável.

Na cruel garra da situação,

Não estremeci, nem gritei em voz alta.

Sob a pancada do acaso,

Minha cabeça está ensanguentada, mas não curvada.

Além deste lugar de ira e lágrimas

Avulta-se apenas o Horror das sombras.

E apesar da ameaça dos anos,

Encontra-me, e me encontrará destemido.

Não importa quão estreito o portal,

Quão carregada de punições a lista,

Sou o mestre do meu destino:

Sou o capitão da minha alma.

Adeus ano velho, feliz ano novo!

Adeus 2010, e seja bem vindo 2011.
Que esse ano seja de boas vibrações, e até mesmo melhor que o ano que já se passou.
Esse ano eu espero tudo de novo, assim como começou com um fato inédito: primeira mulher a ocupar o cargo mais importante do nosso país.
Não irei divagar nesse post, mas apenas desejar a qualquer louco que aqui passe, um ano cheio de luz e muitas realizações.
Primeiro post de 2011, e não vou me importar com o número de linhas, mas sim com a importância das poucas palavras.
Sucesso a todos, e que os erros de 2010 não sejam repetidos e espero que com os erros tenhamos aprendido algo de valor e que possamos seguir em frente de mente aberta e cabeça erguida.
Que 2011 seja o ano de mudanças....

Paz a todos!

Dialogos de uma utopia contemporanea

Não importa o que é o mundo,
o importante, são os teus sonhos.
Não importa o que você é
o importante é o que você quer ser.

Não importa onde você está,
importa pra onde você quer ir.

Não importa o porquê,
o importante é o querer.

Não importam tuas mágoas,
o importante mesmo são tuas alegrias.

Não importa o que já passou,
O passado?
Guarde em tua lembrança.

Nunca pense em julgar.
Não veja, apenas olhe.
Não escute, apenas ouça.
Não toque, sinta.
Acredite naquilo que quiseres.

E, não adianta sonhar,
se não lutares.

O mundo é um espelho.
Não seja só o teu reflexo.
Só acreditando num futuro
Tú conseguirá a paz
Para alcançar teus sonhos.

Afinal, o que importa?
Tú importa.
Acredite em você!

IMIGRAÇÃO NO PARANÁ

A principio, o governo brasileiro reconhecia desde a sua independencia, que a imigração estrangeira seria indispensavel ao país. A expansão da lavoura do café e a proibição do tráfico negreiro acelerou o processo da politica imigratória.
Com a restrição ao tráfico de negros na condição de escravos e logo em seguida a Lei Eusébio de Queiróz, há uam escassez de mão de obra escrava (MACHADO, 2003). Tais leis propiciaram então a vinda do imigrante que fora largamente apoiado pela Inglaterra, pois a mesma tinha a necessidade de escoar suas mercadorias.
Por ocasião da emancipação política da então Província do Paraná em 1853, encontrava-se no litoral um grande número de engenhos de erva-mate. E com a construção da Estarada da Graciosa intensificou ainda mais a atividade desta industria.
Nas palavras de Wanderley Machaco (2003):

"A industria ervateria (...) foi a primeira indústria
genuinamente brasileira, uma vez que não
transformava produtos importados (...) Seu cultivo,
transporte e industrialização absorveram um
grande numero de trabalhadores"
Machado (2003) ressalta também que além de "solucionar" os problemas da falta de mão-de-obra, tambem havia o interesse de ocupar o restante do território. Não podemos esquecer do interesse de branqueamento da população, que no século XIX fôra discutido amplamente. Malerba e Bertoni (2001) resssaltam que, ocorreu o contrário e o "país se 'morenizou', fazendo com o que o sangue africano esteja presente hoje nas veias de grande parte da população.
Houve um grande incentivo e investimento do governo paranaense para a política de imigração. O tropeirismo incentivou o avanço rumo ao interior, e a economia ervateira acelerou o processo de vinda desta mão de obra.
A vinda do imigrante, foi a soma de vários fatores que estavam ocorrendo em âmbito nacional naquele momento: o incentivo inglês ao fim da escravidão, o que gerou falta de mão-de-obra escrava; o tropeirismo que incentivou a penetração no território; e a economia ervateira que estava em seu augee até mesmo a questão do branqueamento da população.
Em suma, o "fim" da escravidão e a Lei de Terras, propiciou que aquele imigrante que tivesse condições de investir no trabalho viesse para o Brasil.

O FRACASSO DA ONDA REVOLUCIONARIA NA AMÉRICA LATINA

Ao marcar a entrada do capitalismo em sua fase de decadência, a Primeira Guerra Mundial indica que as condições objetivas para a revolução proletária estavam daí em diante maduras. A onda revolucionária que, em resposta à guerra e a suas seqüelas, surge na Rússia, estende-se na Europa, e atravessa o oceano chegando a América, onde o proletariado tenta romper com essa ordem mundial, da-se inicio a uma tentativa de revolução, por assim dizer.
Na Europa temos, a Rússia, onde o proletariado acaba com o poder dos Czares, surgem insurreições de massas na Alemanha e sacode até em seus alicerces a ordem burguesa na Itália, Hungria e Áustria. A partir dae temos uma certa “comercialização” de tal revolução, por exemplo, na Espanha, na Inglaterra, na América do Norte e do Sul. É por isso que a Revolução de Outubro de 1917 na Rússia não pode ser definida como um fato isolado nem, como defendem distintas correntes, uma "revolução burguesa", "capitalista de Estado", "dupla" ou "permanente" impondo ao proletariado as tarefas "democráticas" que a burguesia teria sido incapaz de levar a cabo. A Revolução Russa só pode ser entendida como uma das manifestações mais importantes desse imenso movimento revolucionário mundial da classe operária.
Mas o nosso foco, são as ondas revolucionaria na América Latina, neste trabalho irei citar duas revoluções que possuem duas coisas em comum: culminaram na derrubada de uma ordem retrógrada, e acabaram por se tornar uma “ditadura do proletariado”, de uma forma mais vulgar.
A principio vamos falar sobre a Revolução (Golpe) que ocorreu no nosso país em 1930. Temos conhecimento de que, até então, quem comandava o país eram as oligarquias paulistas e mineiras, tal política ficou conhecida como “política do café-com-leite”. Onde se revezavam no poder. Como sabemos, em 1922 houve o levante tenentista, onde tentaram derrubar essa ordem, porém sem muito sucesso. O Golpe instaurado em 1930 conta com um forte aliado, o povo, todos temos conhecimento de que se tem o povo em prol de uma causa, tudo fica mais fácil. Getulio assume o poder, com uma intensa manipulação, mostra-se pai dos pobres, aquele que tirou o povo da lama. Convenhamos que sem ele não existiria ou demoraria para ser implantado o salário mínimo, CLT entre vários outros. Mas não podemos deixar de citar o Estado Novo, que foi um golpe dentro de outro golpe que mostrou a face negra de um governo.. Partidos políticos na ilegalidade, não se tem liberdade de expressão. Em contra partida, não houveram levantes populares claros contra o governo, pelo que consta Vargas amordaçava o povo com "beneficios". O que temos aqui, é algo comum em um governo populista, que ao meu ver cabe bem aquela celebre frase, “panis et circencis”, onde com um pouco de agrado o povo esquece dos açoites. Então, como podemos perceber, muda-se apenas o foco da política, da oligarquia para uma tirania. Creio que este não seria mais necessário, caso fossemos abordar mais do assunto teria muito pano pra manga.
Outro acontecimento é a Revolução Cubana. Quem não conhece nomes com Ernesto “Che” Guevara, Fidel Castro, são figurinhas carimbadas na nossa história. Eis que surge uma questão: o que ambas tem de semelhante?
A principio vamos entender um pouco da história cubana. Cuba no final do século XIX era o maior produtor e exportador de açúcar do mundo, e quem possuía o monopólio deste produtor era a Metrópole, Espanha. Acontece que Cuba sozinha não daria conta de enfrentar a Espanha, e até então as elites espanholas controlavam tal economia, o que começara a irritar Cuba. Como gerava um bom lucro, os Estados Unidos entraram nessa briga, dizendo que Cuba deveria romper o tal do pacto colonial, certamente os americanos queriam uma fatia deste bolo. Financiaram a briga contra a Espanha, Cuba estava livre? Não, pois a ordem vigente foi derrubada, porem uma da mesma linha assume seu lugar. Uma pequena parcela passara a comandar a economia do açúcar, mudou-se o chefe, mas a usurpação continua a mesma. O povo fica insatisfeito com tal política então, algumas pessoas que eram contra tudo isso se uniram para derrubar essa nova casta que estava no poder. Conseguiram expulsar o “Tio Sam” da sua casa, mas o resultado todos nós sabemos, faz-se melhorias em algumas áreas, porem instala-se uma ditadura. Tudo bem que tinham um projeto perfeito, melhoraram vários setores, mas passou a controlar a vida de cada um. Ninguém pode mais pensar, agir, falar.
Temos aqui a “Era do Grande Irmão”, o Estado passa a controlar o que você vê, faz acreditar em suas próprias mentiras, nos tornando escravo do mesmo. E esse Estado ditador, esta sempre estampado em um líder carismático que irá proteger sua nação de tudo e de todos que possam fazer algo de mau. Poderia ter dado certo se todos esses “revolucionários” tivessem mantido seus ideais, mas como um povo carente de tudo irá confiar em governos que podem se tornar totalitários? Fracasso? Não diria isso, pois ao menos mostra para todos que o proletariado tem o poder de mudar esse status quo e fazer a diferença. E é isso que assusta tanto a burguesia.

Ética

O comportamento comporta a mente
E tão somente porta o que a mente sente
Longe e ao vento
A porta aparte
Não parte de frente
A parte da mente não mente
Só sente...
Preceitos de valores morais são pertinentes
Amores normais seriam perfeitos
Mais que cedo ou tarde, reage...
E se arde nas atitudes rudes e rudimentares
Sem púlpitos e nem altares
De homens que destoam dos animais
Por condutas desumanas
Como muitos políticos eleitos ou não
Em atos com defeitos por ambição
Que, se para a sua própria alma ele engana
Para os outros fazem mal demais
Pois fogem das regras e normas
Que nem sempre são escritas
Ou às vezes são legais
Mesmo que de formas esquisitas
São imorais e vão além da indecência
Para os pactos de convivências
Que buscam e rebuscam o amor e a paz.

O quão longe vai toda paciência dos miseráveis?

Seremos justos e certos se continuarmos a aceitar toda essa hierarquia?
Ou podemos noslevantar e contestar, que podemos pensar e agir por nós mesmos?
E por nós mesmos lutaremos. Pelo grito da autonomia.
Pelo grito que hoje abre um caminho rumo a história;
Pelo grito que hoje jão não esconde o anseio dos revoltados.
Que lutemos contra falsa crença, e a falsa liberdade que nos foi imposto
Se lutarmos por uma igualdade sem hierarquias, desafiaremos o egoísmo dos poderosos,
e enriqueceremos nossa causa contra a injustiça e o preconceito.